domingo, 11 de março de 2012

A SERVIDÃO MODERNA (2009) - video completo (Leg. Pt)



"Votar é abdicar" 
As pessoas acreditam que votar é decidir livremente quem conduzirá seus assuntos como se ainda pudessem escolher. Os escravos modernos sentem-se cidadãos. Quando trata-se de escolher a sociedade que queremos viver, vocês acreditam que exista uma diferença fundamental entre a social-democracia e a direita nacionalista na França? Entre os democratas e republicanos nos Estados Unidos? Entre liberais e conservadores na Colômbia? E no Brasil a pluralidade partidária? Não existe nenhuma oposição, entre nenhum, visto que os partidos políticos estão de acordo no essencial: a conservação da presente sociedade mercantil.
Nenhum dos partidos políticos que possam ter acesso ao poder coloca em questão o dogma do mercado. E são esses mesmos partidos os que com a cumplicidade midiática, se camuflam nas telas. Brigam por pequenos detalhes, com a esperança que tudo continue igual. Disputam em saber quem ocupará os postos que lhes oferecem o Parlamento Mercantil.
Essas pobres crenças são difundidas por todos os meios de comunicação, em um jogo de interesses, com a finalidade de ocultar um verdadeiro debate sobre a escolha da sociedade que queremos viver. A aparência e a futilidade dominam sobre o enfrentamento das idéias. Tudo isso não se parece nada, nem de longe, a uma democracia.
A democracia real define-se em primeiro lugar antes de tudo, pela participação massiva dos cidadãos na gestão dos assuntos da cidade. É direta e participativa. Encontra sua expressão mais autêntica na assembléia popular e no diálogo permanente da vida em comum, e não nesta forma representativa e parlamentar, que usurpa o nome de DEMOCRACIA e limita o poder dos cidadãos ao simples direito de votar, ou seja: a nada.
Escolher entre cinza claro e cinza escuro não é uma escolha verdadeira. As cadeiras parlamentares são ocupadas em sua imensa maioria pela classe economicamente dominante. Seja da direita, ou da pretensa esquerda social democrata. Não há que se conquistar o poder, há que destruí-lo. O poder é tirano por natureza. Seja exercido por um rei, um ditador ou um presidente eleito. A única diferença no caso da democracia parlamentar é que os escravos têm a ilusão de escolher, eles próprios, o mestre que deverão servir.
A única coisa que o voto traz para nós escravos modernos é a cumplicidade da tirania que nos oprime. Não somos escravos porque existam mestres, mas sim, os mestres existem porque nós escolhemos manter-nos escravos.


[b]"A natureza não criou mestres nem escravos, eu não quero dar nem receber leis."[/b] - Denis Diderot


O sistema dominante se define então pela onipresença de sua ideologia mercantil. Ocupa de vez todos os espaços e todos os setores da vida. Não declaram mais do que a necessidade de produzir, vender, consumir e acumular. Reduzindo todas as relações humanas a medíocres relações mercantis. E considera que nosso planeta é uma simples mercadoria.
A função que nos designa é o trabalho servil. O único direito que reconhece, é o direito à propriedade privada. O único deus que nos obrigam a cultuar é o dinheiro. O monopólio da aparência é total. Somente aparecem os homens e os discursos favoráveis à ideologia dominante.
A crítica deste mundo se afoga no mar midiático que determina o que está bem ou o que está mal, o que se pode e o que não se pode ver. A onipresença das ideologias: "Culto ao Dinheiro", "Monopólio da Aparência", “Partido Único disfarçado de Pluralismo Parlamentar”, nos reprimem de todas as formas. É essa a verdadeira cara do totalitarismo moderno que eles chamam de democracia liberal. Mas que é hora de chamar por seu verdadeiro nome: Sistema Totalitário Mercantil.
O homem, a sociedade e todo nosso planeta estão a serviço desta ideologia. O sistema totalitário mercantil conseguiu o que nenhum outro totalitarismo havia conseguido: ocupar cada resquício do planeta. Hoje em dia, nenhuma forma de exílio é possível.





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